quarta-feira, 8 de julho de 2009

O bigode vai ou fica?

Fato ocorrido no sertão de Pernambuco, anos 30.

O coronel e seu belo bigode entram na barbearia com barba de 10 dias por fazer e ordena: "- Quero minha cara lisa e rente feito pele de cereja. Vou na festa de 15 anos de minha afilhada."

O barbeiro olha o amontoado de pêlos e fica na dúvida: "Escanhoarei tudo ou o bigode ficará no rosto?". Pergunta: "- O bigode vai ou fica?"

Pensando como chegará na festa, o coronel responde : "- É claro que o bigode vai!" O barbeiro não titubeia e lhe rapa fora o estimado adorno facial.

E a parabellum berrou três vezes para deixar mais uma viúva no sertão.

4 comentários:

Maria Mar disse...

Mexer no bigode alheio é brincar com coisa séria! Mas "miss-interpretar" pessoas é uma coisa contemporânea desde os velhos tempos...

Marcelo Laffitte disse...

Nesses tempos de bigodadas, pior são os bigodes alheios que brincam com as nossas coisas sérias.
Não é, Sir Ney?

Anônimo disse...

Cofia-se o bigode quem pode.

Marcelo Laffitte disse...

Gostei.
Dá verso: só me cofia quem eu confio.