Fato ocorrido no sertão de Pernambuco, anos 30.
O coronel e seu belo bigode entram na barbearia com barba de 10 dias por fazer e ordena: "- Quero minha cara lisa e rente feito pele de cereja. Vou na festa de 15 anos de minha afilhada."
O barbeiro olha o amontoado de pêlos e fica na dúvida: "Escanhoarei tudo ou o bigode ficará no rosto?". Pergunta: "- O bigode vai ou fica?"
Pensando como chegará na festa, o coronel responde : "- É claro que o bigode vai!" O barbeiro não titubeia e lhe rapa fora o estimado adorno facial.
E a parabellum berrou três vezes para deixar mais uma viúva no sertão.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
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4 comentários:
Mexer no bigode alheio é brincar com coisa séria! Mas "miss-interpretar" pessoas é uma coisa contemporânea desde os velhos tempos...
Nesses tempos de bigodadas, pior são os bigodes alheios que brincam com as nossas coisas sérias.
Não é, Sir Ney?
Cofia-se o bigode quem pode.
Gostei.
Dá verso: só me cofia quem eu confio.
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