Ando sem tempo para escrever por aqui. "Não pode, não pode".
Quando eu era criança, 7 ou 8 anos, eu estudava num pequeno colégio católico em Volta Redonda, o Nossa Senhora de Fátima. Hoje acho que essa escolinha era destinada aos filhos dos operários menos graduados, - "Não pode, não pode" - porque havia dois outros grandes colégios, também católicos, onde estudavam os filhos de engenheiros, médicos e técnicos chefes de departamento: o Macedo Soares para meninos e o Nossa Senhora do Rosário para meninas.
Um dia houve uma apresentação de uma trupe de saltimbancos, entre eles o palhaço Não Pode, que brincava com as crianças usando um bordão que até hoje me acompanha: "Não pode, não pode".
Você quer um sorvetinho? Quero! Não pode, não pode. Você gosta de futebol? Sim! Não pode, não pode.
Já repararam que na vida há pessoas que só dizem "Não pode, não pode"? Que coisa mais triste.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
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Um comentário:
Tem também o palhaço "Não sei". Nos dias de hoje, apesar de tanta informação ele anda por aí...e para todas as perguntas ele responde: Não sei.Beijos, Mariana.
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